“Antes que o homem (branco) aqui chegasse, as terras brasileiras eram habitadas e amadas
por mais de 3 milhões de índios, proprietários felizes da Terra Brasilis. Pois todo dia era dia de índio.
Mas agora eles só tem o dia dezenove de abril…
E no entanto, hoje o seu canto triste é o lamento de uma raça que já foi muito feliz,
pois antigamente todo dia era dia de índio.”.
Todo Dia Era Dia de Índio, Jorge Ben Jor.
Garantir a aprovação e implantação do Estatuto dos Povos Indígenas está entre os principais desafios atuais dos índios brasileiros, pois trata de critérios para gerar melhores condições de vida nas áreas demarcadas, com a geração de renda de forma sustentável e sem agredir o meio ambiente.
Além disso, também reconhecerá parâmetros que não deixarão dúvidas sobre a destinação desses territórios, o que pode reduzir os conflitos com invasores.
E o dia 19 de abril? A ideia para esta data surgiu durante o Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, quando, dentre outros assuntos, foram tratadas reivindicações de diversos povos indígenas.
A princípio, as lideranças indígenas questionaram a realização do evento. Elas temiam que as reivindicações não fossem atendidas pelos homens brancos. Então, para instrumentalizar a luta por direitos foi criado o Instituto Indigenista Interamericano. Alguns países aderiram de imediato ao instituto, inclusive o Brasil.
Três anos depois, o então presidente Getúlio Vargas assinou o decreto lei que criava o Dia do Índio.
Para saber mais:
Proposta de novo Estatuto dos Povos Indígenas é apresentada no Senado