O encontro do ministro da Educação, Abraham Weintraub, com manifestantes neste domingo (14), dia seguinte a um grupo ter lançado fogos de artifício contra o STF, obrigou o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, a subir o tom. “Recados mais duros estão por vir”, disse ao blog um interlocutor de confiança do ministro.
Neste domingo, Toffoli repudiou o grupo de manifestantes que lançou fogos de artifício em direção ao prédio da Corte na noite de sábado (13) em Brasília. “O Supremo jamais se sujeitará, como não se sujeitou em toda a sua história, a nenhum tipo de ameaça, seja velada, indireta ou direta e continuará cumprindo sua missão”, afirmou Toffoli.
O governador Ibaneis ficou furioso com o desrespeito a seu decreto e prometeu ao STF uma resposta à altura. Neste domingo, ele exonerou o subcomandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Sérgio Luiz Ferreira de Souza, por ter permitido que manifestantes disparassem os fogos de artifício contra o Supremo, o que ele considerou “erro grosseiro e primário” da PM. “A Polícia Militar do DF deve servir, no mínimo, para resguardar os cidadãos e as instituições da capital federal. Se não fez isso, errou grosseiramente”, disse à Record TV. A decisão de exonerar o coronel Souza foi tomada pela manhã e o decreto, assinado à tarde.
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