O presidente Jair Bolsonaro ficou órfão de Donald Trump, seu maior aliado no flanco ambiental, e terá de abandonar seu eleitorado tradicional, que é negacionista climático, para sobreviver em meio às negociações internacionais sobre o aumento da temperatura do planeta. A revitalização do debate será conduzida pelo sucessor do republicano na Casa Branca, o democrata Joe Biden.
Para o climatologista Carlos Nobre, que descreve o panorama acima em entrevista ao GLOBO, o Brasil precisará explicar à comunidade internacional como suas emissões aumentaram mesmo em plena pandemia do coronavírus, um reflexo do aumento do desmatamento no país. Também precisará reconstruir suas pontes com os aliados europeus, abandonados durante a aproximação com os EUA.
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